quarta-feira, 9 de novembro de 2011

O Perigo do X9

Em toda organização, seja privada ou pública, há todo o tipo de funcionário. Daquele que se contenta e acha suficiente fazer o "feijão com arroz" àqueles que não medem limites para construir uma carreira dita de sucesso.



Ao líder cabe saber explorar o que há de melhor no tempero do feijão com arroz do primeiro e o desejo de crescimento do segundo. Buscar acender a centelha que incendiará a motivação do primeiro e conter a chama do segundo para evitar um incêndio na equipe.

É óbvio que um colaborador desmotivado ou que não comprou o "peixe" "vendido" pela liderança não produzirá o que tem capacidade de fazê-lo. É óbvio também que um funcionário que não mede consequências para "subir na vida" é nocivo a organização.

O que o líder não pode fazer, de jeito nenhum, é criticar publicamente o primeiro e "dar corda" demais ao segundo. Jamais demonstre predileção por A ou por B. E, sobretudo, nunca pense em usar a ambição desmedida do segundo para que este se transforme em um informante. Ele o fará, ouvirá conversas e passará ao líder, comentará comportamentos e ações mas, mais dia, menos dia, será reconhecido pela equipe como X-9 e não só ele cairá em desgraça. O líder também irá junto.

O verdadeiro líder conhece cada um de seus colaboradores e percebe, até pelo olhar, quando algo não vai bem. Nada resiste a uma conversa franca. Mas a carreira também não resistirá a um X-9 infiltrado na equipe.