O líder deve estar sempre disposto e pronto a servir. Deve ser um gestor de pessoas em busca dos resultados. Ou seja, arregaçar a manga junto, quando necessário, entender, ouvir, perceber sempre. Assim, sendo gestor de pessoas, tratando cada um como ser único, os resultados serão alcançados com alto nível de satisfação do pessoal.
E quando o trabalho é no Serviço Público, onde não há metas? Em primeiro lugar não é verdade que não há metas no Serviço Público. Elas existem. Apenas não têm o foco do lucro.
Assim, é necessário ter mais atenção ainda às pessoas para que elas se motivem e se comprometam com os objetivos. É fato que a estabilidade estatutária gera uma acomodação e também é fato que muitos servidores amplificam essa acomodação e pouco se comprometem com o que ultrapassa o limite do "feijão com arroz".
Infelizmente em poucos lugares do setor público há a cultura do líder. Com indicações normalmente políticas e não por mérito, a cultura que se impõe é a cultura do Chefe, aquela pessoa que foi alçada ao pedestal e que apenas ordena, raramente lidera.
Essa cultura do chefe é um dos fatores que contribui para uma eficiência menor do setor público em comparação com o setor privado pois, embora a motivação seja de ordem interna de cada um, o líder deve ter a capacidade de promover o estímulo externo para que ela, a motivação, se acenda.
Assim, a capacidade do líder de "vender o peixe" deve ser uma das habilidades mais importantes do líder no serviço público. Saber acender a motivação dos colaboradores com os projetos da instituição e entender cada um pelo olhar certamente trarão mais satisfação e maior produção, gerando melhores serviços ao público.